sábado, 28 de março de 2009


Inevitavelmente o tempo passa. E porquê que o tempo tem tanta importância? É precisamente esse o problema, pois o pensamento do passado ou do futuro, a lembrança faz de nós estúpidos. Quer dizer, o agora é que é importante. Claro que é fácil falar, mas actuar é mais difícil. Pois libertarmo-nos do pensamento não é algo fácil de conseguir.
Bem! Estou farta de dizer parvoíces, de ser idiota. Sinto-me muito confusa.
Caramba hoje foi dar um passeio à praia de Quarteira, e as gaivotas de lá são mesmo lixadas, não me deixaram comer nada. È muita concorrência para tão pouco peixe.
Perguntou-me: - sou feliz? Não. Como o podia ser, quando estou aprisionada nesta forma de ave, mais precisamente em forma de gaivota. Mas também não sou infeliz. Sou uma gaivota meio aparvalhada, verdade seja dita. Mas sou uma gaivota muito jeitosa! :D

quarta-feira, 25 de março de 2009


Estou aqui sentada na areia, sem as minhas colegas gaivotas. Elas às vezes são um pouco chatas, modéstia à parte, elas conseguem ser bastante irritantes. Mas são porreiras, apesar de tudo. Já aprendi muito com elas, sim! porque isto de ser gaivota não é fácil. Mas podia ser pior, imaginem que em vez de me transformar em gaivota tinha-me transformado em larva ou barata, que quase todos odeiam. Mas existem também algumas pessoas que não gramam gaivotas. Vai-se lá saber porquê!? Claro que isso é porque não me conhecem, porque eu sou gaivota super fofinha, muita simpática (quando estou nos meus dias!) :D
As pessoas intrigam-me. Estranho como já foi uma delas. Às vezes olho para certas pessoas, parecem ter o olhar vazio. Não sei bem explicar! Quer dizer nós gaivotas também somos algo más, mas somos naturais. Existem pessoas que não são honestas, que são hipócritas. E pá! não são naturais.
Bem! estou aqui na areia, e vejo o mar e isso produz em mim um sentimento de tranquilidade. Não sei explicar, mas aqui sozinha pareço nunca estar sozinha. O mar é tão lindo e poderoso.

domingo, 22 de março de 2009


Andava a vaguear, encoberta de dúvidas. Às vezes parece que ninguém me dá valor. Só sabem dar-me na cabeça. Por exemplo tenho a professora de step (sim! Sou uma gaivota que faz step.) quando me critica é positivamente. Encoraja-nos a melhorar. Eu gosto muito dela, sinto a sua energia positiva, é uma pessoa muito sincera. É isso! Eu gosto de sinceridade, pelo menos sabemos com que contar.
Voltando à parte das dúvidas que fazem de mim uma gaivota meio descontrolada e impulsiva.
Andava a vaguear, quando de repente se fez prelim pi pi, na minha cabeça. Pensando bem, foi algo que me caiu em cima. Um objecto não identificado (ou pelo menos eu não consegui identificar) que alguém atirou para cima de mim. Opá! Uma gaivota já não pode entrar pela janela de qualquer um para descansar um pouco no sofá.
Continuando, ao mesmo tempo que esse objecto caiu em cima de mim, se fez Clique. Pensei para mim mesma, de que serve andar eu aqui triste, tenho de converter essa má onda, ou seja energia, e transformá-la em boas vibrações, tolerância e amor. Esquecer as dúvidas e conflitos e respirar a brisa do mar.
Também penso se estou nesta forma de gaivota, é porque quando era donzela não era grande pessoa. Se calhar era egoísta e mesquinha. Quiça!

terça-feira, 17 de março de 2009

INDRODUÇÃO



Quem sou eu? Não sou uma mera pessoa como vocês, sou a Gaivota. Tenho dias que voo despreocupada por aí, a largar presentes nos carros perto donde vivo, noutros dias ando triste, sem saber o que fazer da minha vida. Não sou qualquer gaivota, sou uma donzela que motivos que ainda não descobri, ficou aprisionada nesta forma. Devem estar a pensar; - se és uma gaivota, como podes escrever, e ter um blog na Internet? Realmente parece difícil de acreditar, mas tenho uma amiga que compreende a minha linguagem e por tal traduz e escreve tudo o que digo. Como podem ver sou uma gaivota muito actualizada. Que blog é este? É onde eu, relato o mais íntimo e secreto do meu ser. Talvez com o passar do tempo, eu descobra porque que sou uma gaivota. Ou talvez isso de ser gaivota seja apenas uma metáfora. Uauuu! Que coisa sinistra!